Pular para o conteúdo principal
A APDMCE e o UNICEF reuniram 290 participantes de 152 municípios cearenses durante três dias de capacitações sobre a Lei da Escuta Protegida. A atividade foi sediada na Escola Superior do Parlamento Cearense (UNIPACE), em Fortaleza, de 23 a 25 de maio, com público de mobilizadores da Assistência Social e articuladores do Selo UNICEF, divididos por grupos. Com o tema “Acolher e Proteger: como promover espaços de escuta de crianças e adolescentes vítimas e/ou testemunhas de violência", os encontros do Ceará i

A APDMCE e o UNICEF reuniram 290 participantes de 152 municípios cearenses durante três dias de capacitações sobre a Lei da Escuta Protegida. A atividade foi sediada na Escola Superior do Parlamento Cearense (UNIPACE), em Fortaleza, de 23 a 25 de maio, com público de mobilizadores da Assistência Social e articuladores do Selo UNICEF, divididos por grupos. Com o tema “Acolher e Proteger: como promover espaços de escuta de crianças e adolescentes vítimas e/ou testemunhas de violência", os encontros do Ceará inauguraram a programação de uma série de eventos que ocorrerão nos 18 estados do Semiárido e da Amazônia Legal para tratar do Resultado Sistêmico 6 do Selo UNICEF.

As capacitações sobre proteção social foram conduzidas pela psicóloga Madeline Abreu, consultora do Selo UNICEF. Ela abordou a prevenção às violências, a implementação da Lei da Escuta (13.431/2017), o protocolo de atendimento integrado e a escuta especializada, o alinhamento conceitual e metodológico e estratégias para soluções dos problemas. Também houve um espaço reservado para a partilha de experiências entre os municípios.

A técnica de Vigilância Socioassistencial de Beberibe, Giselle Morais, apresentou a Ficha Municipal de Notificação de Violência Interpessoal e Autoprovocada, implementada no município como instrumento de levantamento de dados e suporte para ações de prevenção de violência contra crianças e adolescentes. Já Gerciana Silva, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Icapuí, fez um relato de caso de exploração sexual de adolescentes no município que foi interrompido e teve um correto encaminhamento a partir do trabalho articulado da rede local de proteção. O Colegiado Estadual dos Gestores Municipais da Assistência Social do Ceará (Coegemas) também foi representado nos encontros.

Além da Lei da Escuta, outras atividades foram pautadas nos grupos de trabalho com os articuladores do Selo UNICEF, com tira-dúvidas sobre os resultados sistêmicos. Facilitaram essas conversas a coordenadora de implementação do Selo UNICEF no Piauí, Ceará e RN, Amélia Prudente, o chefe do escritório do UNICEF em Fortaleza, Rui Aguiar, e os consultores Nilson Silva, Metilde Ferreira e Suellem Fortaleza. Nas próximas semanas, a APDMCE realiza os encontros de proteção social no Piauí e no Rio Grande do Norte.