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Adolescente com vestido preto com estampas florais sorri para a câmera. Ela tem cabelos tingidos de vermelho e veste um diadema de flores vermelhas e brancas. Ao fundo, casas de palafita
Adolescente com vestido preto com estampas florais sorri para a câmera. Ela tem cabelos tingidos de vermelho e veste um diadema de flores vermelhas e brancas. Ao fundo, casas de palafita
Arquivo pessoal 

Primeiro vieram a febre e a dor de garganta. Depois começaram a aparecer erupções no corpo e no rosto. Quando chegou no posto de saúde, Isabely Rodrigues recebeu o diagnóstico de sarampo. Junto com ele, veio também uma dose da vacina para bloquear a doença.

Nos últimos anos, o Brasil vem registrando um aumento de casos de sarampo. Por isso, os municípios participantes do Selo UNICEF mobilizaram suas equipes técnicas para enfrentar a situação. Elas foram incentivadas a promover ações para garantir que meninas e meninos estejam com a carteira de vacinação em dia (confira aqui). 

Isabely vive com os pais e quatro irmãos no bairro do Elesbão, em Santana (AP). Os irmãos estavam imunizados, mas, para a adolescente de 16 anos, faltava a segunda dose da vacina. Na unidade básica de saúde, além do tratamento, Isabely recebeu informações sobre a importância da vacinação. Agora ela está recuperada e consciente do que precisa fazer para se prevenir contra várias doenças. 

Ampliando a cobertura

Neste ano, além de enfrentar os desafios trazidos pelo surto de sarampo, o município de Santana precisou lidar, também, com a pandemia do novo coronavírus. Santana passou 20 dias com as salas de vacinação fechadas, e a população ainda se mostra insegura em procurar o espaço.

Em busca de soluções, a gestão municipal firmou uma parceria com o governo do Amapá para ampliar a cobertura vacinal, especialmente em áreas conurbadas, como é o caso de Santana.

Equipes de saúde foram mobilizadas para ir até as casas das pessoas e realizar a busca ativa de crianças que estão com a imunização atrasada ou pendente. Com álcool em gel, máscaras e todos os cuidados necessários, os agentes de saúde passaram a realizar as vacinações em frente às casas dos moradores.

Selo UNICEF

Os atendimentos de saúde com foco na imunização de crianças e adolescentes fazem parte das políticas públicas que devem ser priorizadas pelos municípios participantes do Selo UNICEF – Edição 2017-2020.

A Edição 2017-2020 do Selo UNICEF conta com a participação de mais de 1.900 municípios de 18 Estados brasileiros. Eles assumiram perante o UNICEF o compromisso de implementar políticas públicas para a redução das desigualdades e de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes previstos na Convenção sobre os Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

A experiência das edições anteriores comprova que os municípios certificados com o Selo UNICEF avançam mais na melhoria dos indicadores sociais do que outros de características socioeconômicas e demográficas semelhantes, mas que não foram certificados ou não participaram da iniciativa.