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       Niltomar tem 11 anos e nasceu com paralisia cerebral leve. O que poderia ser um impeditivo se tornou uma oportunidade de desenvolvimento. Graças ao esforço de Parazinho (RN) – inscrito no Selo UNICEF –, ele vem superando desafios.


      O primeiro direito a que o menino teve acesso foi a saúde. Desde o diagnóstico, Niltomar passou a realizar um tratamento lento e progressivo na rede municipal. Era pre- ciso, também, que ele tivesse acesso à educação.


      Mesmo sem poder andar, Niltomar começou a frequen- tar a escola. Aos 7 anos, fez uma cirurgia e conseguiu dar os primeiros passos. De mãos dadas com a mãe, cruzou os portões caminhando pela primeira vez. Era um ano de muitas alegrias: aprender a ler, escrever e andar.

      A alegria de caminhar, no entanto, durou pouco. Ele foi tendo dificuldades e voltou à cadeira de rodas. Mas a aprendizagem escolar seguia a todo vapor, e era preciso um esforço intersetorial para que ele superasse as limita- ções físicas e continuasse sua trajetória de sucesso escolar.

     Niltomar passou a ser atendido em uma sala multi- meios, com diferentes profissionais. E fez uma nova ci- rurgia, que o afastou da escola por dois meses. A mãe se emociona ao contar: “nossa casa virou uma sala de aula”. Graças às constantes visitas da professora, o menino teve seu direito de aprender garantido.

     Recuperado, Niltomar está de volta à escola. Ele ainda está na cadeira de rodas, mas continua firme no tratamen- to. Do alto de sua sabedoria, fala animado sobre o que quer ser no futuro: “policial, jogador de basquete. Ah, e também salva-vidas”. Depois de todos os desafios que ele já superou, alguém duvida que ele vá conseguir?