O Instituto Peabiru realizou neste mês de março uma formação sobre a Lei da Escuta Protegida para o comitê colegiado e as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social e o Conselho Tutelar do município de Cachoeira do Arari, no Marajó. O encontro, que ocorreu no dia 21, reuniu 28 pessoas e teve como objetivo discutir a lei, debater a escuta especializada, construção e a implementação do fluxo de atendimento às vítimas.
"Esta ação vai de encontro com a nossa linha de atuação no que diz respeito à proteção social. A mobilização de atores públicos é fundamental para aumentarmos a segurança da juventude na Amazônia, em especial no Marajó", comenta Cláudio Melo, gerente de projetos do Instituto Peabiru.
Essa formação permitiu que os profissionais da rede de atendimento do município aprendessem mais sobre “a lei, o que é a escuta especializada, o que a lei traz para trabalhar com o comitê colegiado e a criação de fluxo", como explica Jeiciany Silva, técnica de atendimento do Selo UNICEF.
Sobre a Lei da Escuta Protegida - A Lei da Escuta Protegida estabelece diretrizes para garantir a proteção e assistência às crianças vítimas ou testemunhas de violência, assegurando uma escuta especializada orientada por um fluxo de atendimento integrado, com o objetivo de evitar a revitimização, acabar com a falta de programas de prevenção de violência contra adolescentes e crianças e ajudar na coordenação dos atores da rede de proteção.
Sobre o Selo UNICEF - O Selo UNICEF é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira. Nesta edição, 2.023 municípios aderiram e nos próximos anos irão desenvolver uma série de ações para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes.